quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Opinião

Em Carambeí, negócio imobiliário pode virar ‘negócio da China’! 
Quem não possuí a casa própria, sabe que pra alugar, vender ou até mesmo comprar um pequeno lote, ou, casa em Carambeí, terá que desembolsar um verdadeiro ‘rio’ de dinheiro. Aqui as terras são valorizadas, e se consegue fazer negócio somente através das imobiliárias. Ou seja, além do preço que o proprietário estabelece, as empresas, ainda colocam suas altíssimas e abusivas comissões. Dia destes, um casal de amigos foi até uma das empresas da cidade. Após conhecerem a casa, com a promessa de financiamento fácil, com parcelas baixas e ótimas propostas de negociações, e depois de tudo pronto para o fechamento do negócio - só faltava à entrega da chave - representantes da empresa disseram que só poderiam entregar o imóvel, mediante uma ‘viçosa’ entrada de 50 %. Desconfiados da ‘tramoia’ eles fizeram contato com a Caixa Econômica Federal, que garantiu o financiamento total da obra, detalhe: venda do terreno e a parte de engenharia do imóvel. 
Como se não bastasse toda esta dor de cabeça que a população tem que passar, em certas empresas imobiliárias de Carambeí - claro que não podemos generalizar, temos grandes pessoas neste setor que infelizmente ficam manchadas por conta de algumas laranjas podres... – o assunto é destaque na impressa local. A funcionária de uma imobiliária de Carambeí está sendo acusada de fraudar a venda de um terreno na cidade.
A informação está na edição de hoje do Jornal Página Um, que revela a possibilidade de um esquema montado, que a aparentemente era desconhecido dos proprietários, e funcionava graças ao acesso a documentos de clientes que a atendente tinha.
Na acusação, ela adulterava os documentos, colocando o cliente como proprietário de um terreno, no Jardim El Dourado. Depois, vendia as terras para um segundo cliente. O valor seria de R$ 10 mil, parcelado em R$ 400 ao mês. Segundo o jornal, o crime só teria sido descoberto pelo cliente, que adquiriu as terras, quando ele procurou o suposto vendedor para negociar a redução de valor. O dono da imobiliária reafirmou desconhecer a transação. Seu advogado, Edi Cleber Dalsoto, revelou que seu cliente também é vítima.
O Brasil é um país tão corrupto, que infelizmente não se pode acreditar em promessas fáceis, ou, ‘negócios da china’, como são chamados. Desconfie, e melhor; só feche negócio com pessoas que você conhece, ou, busque referências sobre a empresa, converse com outras pessoas que já fecharam negócios. Dúvidas sobre financiamentos? Acesse o site ou procure pessoalmente a Caixa Econômica Federal, é muito mais fácil e seguro!  Afinal, é melhor prevenir do que remediar, não é mesmo?

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