segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Artigo


News of the Word
O feitiço virou contra o feiticeiro! O tabloide americano News of the Word foi notícia em todo o mundo apos o escândalo dos grampos telefônicos. As informações veiculadas na imprensa mostram que o jornal acessava a caixa-postal de telefones de varias celebridades britânicas.
Segundo o jornalista Felipe Marra Mendonça, que é correspondente da revista brasileira ‘Carta Capital’, em Londres, o que os jornalistas do News of the Word fizeram, pode parecer complicado pelo nome dado à prática ilegal no Brasil, ‘grampo ilegal’, e no Reino Unido, ‘hacking’. Mas ao contrário, não envolvia qualquer grampeamento de listas telefônicas, como o termo dá a entender. Apenas os jornalistas conseguiam ouvir as caixas de mensagens das vitimas para poder bisbilhotar suas intimidades.
O crime, na visão do jornalista é relativamente simples, mesmo por que, atualmente esses recursos não são usados para deixar mensagens, mas sim, apenas para recados. Afinal, isso não é muito difícil, já que normalmente as operadoras dão um numero para que o assinante acesse sua caixa de mensagens. Assim, quando o serviço recebe a chamada, identifica o numero telefônico que fez a ligação e o conecta á caixa postal correspondente. Existem programas que fazem chamadas e enviam qualquer numero telefônico como identificação, que possibilita o acesso á mensagens alheias. Um deles, provavelmente, facilitou o trabalho do pessoal do News of the Word.
Outro truque fácil é simplesmente ligar para o número da pessoa de quem se quer ouvir as mensagens e torcer para que ela não atenda. Mesmo que seja protegido por senha; pouca gente costuma mudar o código padrão estabelecido pelas operadoras. Uma rápida busca pelo Google e você terá acesso a inúmeras senhas padrões, por conveniência ou até mesmo preguiça. Talvez seja um alerta: é hora de trocar a minha senha por algo mais complicado.
A verdade é que nenhuma de nossas senhas é totalmente sigilosa. Para você entender melhor, convido-os para assistir o filme: O Inimigo do Estado, com Will Smit. O filme retrata a realidade (e também a ficção) de uma nação totalmente vigiada pelo Estado. Nossas senhas telefônicas, de cartões de créditos, contas bancárias, nossa vida, nosso cotidiano é vigiado vinte e quatro horas por dia. Não existe privacidade! È por isso que nunca compramos em determinadas lojas, mas, em nossa caixa de correio aparecem correspondências comerciais identificadas com nossos nomes e endereços. Como se não bastasse, lojas que vendem produtos que nos interessam. Incrível não? Vivemos em uma liberdade vigiada 24 h por dia. Ou seja, tudo sobre nós não é totalmente sigiloso.

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