Agenda do grupo do Intercâmbio Cultural na Holanda nesta quarta-feira (10) incluiu a visita ao museu Casa de Anne Franke e ao Palácio Real De Dam. Segundo relato por email dos intercambistas, a visita a Casa de Anne Franke durou mais de uma hora tamanha a quantidade de pessoas que visitam o local de história e tragédia.
O local conta a história de Anne Frank, uma das milhões de vítimas da perseguição aos judeus durante a 2ª Guerra Mundial. Sua família morava na Alemanha e em 1933 quando Hitler ascendeu ao poder e introduziu uma política anti-semita e por serem judeus, a família se mudou para os Países Baixos, o qual foi invadido em 1940 pelos alemães. Em1942 afamília de Anne Frank mudou-se para um esconderijo e lá ficaram por dois anos, a passagem secreta para este local encontrava-se atrás de um guarda-roupa onde havia uma porta e um lar por de trás.
Conta a história, que a família mantinha as janelas sempre fechadas para que ninguém percebesse a presença deles, os quartos eram tão escuros que não se via um feixe de luz e Anne Frank, com 12 anos na época, escreveu um diário retratando os seus sentimentos de isolamento, clandestinidade, angústia e medo.
Após denúncia anônima toda a sua família foi separada e enviada para diferentes campos de concentração, Anne faleceu em 1945 e seu pai Otto Frank foi o único sobrevivente, retornando à casa e permitindo que seu diário se tornasse um livro em 1947, publicado na Holanda e atualmente, traduzido para mais de 65 línguas.
De acordo com a professora Fabiana Leifeld, uma das frases mais chocantes para o grupo pode ser resumida em “Anne desejava mais que tudo poder sentir o cheiro e a textura do vento...”. Não é permitido tirar fotos do interior do museu.
No período da tarde, durante o trajeto até o Palácio Real de Dam, o grupo conversou por telefone com o prefeito Osmar Rickli, onde relataram brevemente as suas emoções e agradeceram a ele por tudo o que está sendo proporcionado a todos, a experiência única nas suas vidas, foi um momento muito emocionante para todos.
A visita ao Palácio Real De Dam, foi acompanhada pelo jornalista holandês Sjoerd Mouissie, que auxiliou o grupo e contou a história do local e registrou através de fotos a passagem do grupo pelo seu país. Atualmente, embora a monarquia holandesa viva em Den Haag (A Haia), esse palácio continua sendo a sua residência oficial em Amsterdã.
A visita a Casa de Anne Franke durou mais de uma hora |
*Assessoria
Nenhum comentário:
Postar um comentário